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Montanha de dinheiro empilhada em Curitiba mostra o quanto a Lava Jato recuperou

Pilha de 5 metros de notas fictícias de R$ 100 é o equivalente a R$ 4 bilhões recuperados pela Operação Lava Jato. | Gazeta do Povo
Uma pilha de dinheiro gigante, de 5 m de altura, chama a atenção de quem passa pela Boca Maldita, no calçadão da Rua XV de Novembro, desde a manhã da última segunda-feira (28) em Curitiba. É o equivalente a R$ 2 bilhões em cédulas fictícias de R$ 100 - metade dos R$ 4 bilhões recuperados pela Operação Lava Jato, que investiga a corrupção no país.

“É uma quantia de dinheiro inimaginável, quando você vê no jornal a quantia em números, você não imagina como é fisicamente. Então o legal é que mexe com o imaginário das pessoas, que passam a dimensionar o dinheiro”, comenta o cenógrafo Willian Batista, responsável pela ação.


A ação na Boca Maldita é para promover o filme Polícia Federal: A Lei é para Todos, que teve pré-estreia para convidados nesta segunda-feira em Curitiba. Boa parte do filme foi rodada em Curitiba, onde está o núcleo da Operação Lava Jato, comandada pelo juiz federal Sérgio Moro.


A pilha de dinheiro fica na Boca Maldita até a estreia nacional do filme, em 7 de setembro. “Todas as notas da pilha foram produzidas para a ação. É uma informação que todo cidadão precisa ter, do quanto representa esse dinheiro”, explica Jaqueline Damaceno, que cuida do marketing distribuidora Downtown Filmes, responsável pelo filme. Além do montante de dinheiro, há placas explicando o que poderia ser feito com esse montante.

Quem passou pela Boca Maldita durante a manhã, se surpreendeu inicialmente com a pilha de dinheiro. “Dinheiro sempre chama a atenção, ainda mais numa quantidade dessas”, conta o assistente de marketing Wanderlei Oliveira. “A segunda surpresa é se dar conta de que tudo isso foi roubado. É lamentável como poucos tem tanto e tantos tem tão pouco”, acrescenta o analista. A professora aposentada Sirlene Silva Soares, que passava pela Rua XV a caminho do cartório, parou para ver o que era a pilha no meio da calçada. “Essa ação é legal porque abre nossos olhos. Acho que esse dinheiro recuperado deveria ser usado pra ajudar a sociedade, a gente nunca nem ficou sabendo o que foi feito disso”, comenta.

GAZETA DO POVO

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