Os trabalhadores da rede estadual de educação na Bahia interromperam suas atividades nesta segunda-feira (29) por um período de 48 horas, após rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 5,69% oferecida pela Secretaria de Educação da Bahia (SEC).
A decisão foi tomada durante uma assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) na quinta-feira (25). Como resultado, as escolas da rede estadual não terão aulas tanto na segunda quanto na terça-feira (30). A categoria reivindica um reajuste de 10%, seguindo o percentual unificado pela Federação da Entidades Sindicais dos Servidores Públicos. Segundo a APLB, a proposta do governo foi rejeitada por 90% dos funcionários que participaram da votação.
Além do reajuste, os trabalhadores demandam a reestruturação dos planos de carreira e o pagamento imediato da 3ª parcela dos precatórios Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef), que estava prevista para ser votada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em abril deste ano, com o pagamento agendado para o mesmo mês, mas não ocorreu conforme o planejado.
Em resposta, a Secretaria de Educação da Bahia declarou estar aberta para negociações com o sindicato e ressaltou que as escolas permanecem abertas durante o período de paralisação. No entanto, em muitas delas, foi evidente a ausência tanto de alunos quanto de professores.
Foto: Divulgação
