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Deputado Samuel Júnior cobra respostas da Justiça após apologia ao tráfico em show no Lollapalooza

 

O deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos-BA) se posicionou ao cobrar respostas do festival Lollapalooza e da Justiça sobre um ato ocorrido no último domingo (24), durante um show do cantor de rap Oruam, que pediu publicamente a liberdade de seu pai, o traficante Marcinho VP, líder da facção Comando Vermelho (CV).

De acordo com o parlamentar, a iniciativa é vista como um crime de associação ao tráfico pois, antes de tudo, contraria a decisão já tomada pelos órgãos competentes e também é desrespeitosa às inúmeras famílias que foram vítimas das atrocidades cometidas pelo líder do tráfico do Rio de Janeiro. Marcinho VP é considerado um dos homens mais perigosos nesse quesito, responsável por executar inocentes que se atreviam a denunciar os seus crimes, de forma cruel.

“Ver um rapaz no palco de um grande show no Brasil, defendendo a liberdade do Marcinho VP é um verdadeiro escárnio para nós, gente de bem que sempre prezamos pela ética e justiça. É inaceitável a produção do evento, que é visto pelo mundo inteiro, deixar isso acontecer”, pontuou o deputado.

Samuel Júnior lembra que Oruam também ostenta ser sobrinho de Elias Maluco, responsável pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, em 2002, na favela da Vila Cruzeiro. “Os dois comparsas eram conhecidos por matar gente queimada, na pior forma de tortura. Que exemplo o Brasil quer dar ao mostrar artistas que batem no peito e dizem ter orgulho de serem ligados com o crime organizado?”, indagou.

O traficante Marcinho VP foi preso no ano de 1996, após um grande período sendo procurado pela polícia, e agora cumpre pena de 36 anos por diversos crimes, entre eles formação de quadrilha, em regime fechado na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia.

Foto: Banner Casaes/ALBA

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