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Programação de Segunda à Sexta-feira

BOM DIA SERTAO
Com: Dona Firmina
Segunda a Sexta
04:00h

DE OLHO NA NOTICIA
Com: Mauricio Dias
Segunda a Sexta
06:00h

SEQUÊNCIA MÁXIMA
Com: Charles William
Segunda a Sexta
08:00h

SINTONIZE AÍ
Com: IFBA Jacobina
Quarta-feira
08:00h

ACORDA PRA VIDA
Com: CINTIA FENIX
Segunda a Sexta
09:00h

SHOW DA CLUBE
Com: Mauro Bruno
Segunda a Sexta
10:30h

JORNAL DA CLUBE
Com: Maurício Dias e Marcílio Alves
Segunda a Sexta
12:00h

SHOW DA CÍNTIA
Com: Cíntia Fênix
Segunda a Sexta
14:00h

BOTE A BOCA NO TROMBONE
Com: Marcilio Alves
Segunda a Quinta
17:00h

DE OLHO NA NOTÍCIA
Com: Jornalismo Líder
Sexta-feira
17:00h

BOTE A BOCA NO TROMBONE
Com: Pe. Reginaldo Manzotti
Segunda a Sexta
17:00h

SUPER NIGHT
Com: Charles William
Segunda a Sexta
19:00h

A VOZ DO BRASIL
Com: Governo Federal
Segunda a Sexta
21:00h

GENTE DE FÉ
Com: J. Sidney
Segunda a Sexta
22:00h
Programação para Sábado

ACORDA SERTÃO
Com: Léo Ricardo
Sábado
06:00h

JORNAL DE SÁBADO
Com: J. Sidney
Sábado
08:00h

SHOW DOS BAIRROS
Com: Marcílio Alves
Sábado
10:00h

CLIMA DE FESTA
Cíntia Fênix
Sábado
12:00h

PROGRAMAÇÃO MUSICAL
Com: Programação Musical
Sábado
14:00h

GENTE DE FÉ
Com: J. Sidney
Sábado
22:00h
Programação para Domingo

ACORDA SERTÃO
Com: Léo Ricardo
Sábado
06:00h

PROGRAMAÇÃO MUSICAL
Com: Programação Musical
Domingo
08:00h

SORTEIO LSB
Com: Sorteio LSB
Domingo
09:00h

SHOW DOS BAIRROS
Com: Marcílio Alves
Domingo
10:00h

CLIMA DE FESTA
Com: Cíntia Fênix
Domingo
12:00h

PROGRAMAÇÃO MUSICAL
Com: Programação Musical
Domingo
14:00h

SANTA MISSA DOMINICAL
Pe. Reginaldo Manzotti
Domingo
19:00h

PROGRAMAÇÃO MUSICAL
Com: Programação Musical
Domingo
20:00h

GENTE DE FÉ
Com: J. Sidney
Domingo
22:00h
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sexta-feira, 20 de agosto de 2021
Países mudam leis para facilitar quebra de patentes na pandemia; debate também ocorre na OMC
Villardi elogiou o teor da proposta final. “A ampla margem de aprovação nas três votações mostra que se trata de um tema de interesse público” A exemplo do Brasil, diversos países também atualizaram sua legislação para permitir a quebra de licenças de forma compulsória para medicamentos contra a covid-19 nos últimos meses. Canadá e Alemanha mudaram suas leis para facilitar a emissão de licenças, disse Pedro Villardi, coordenador do Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia). No Chile, o parlamento enviou ao Executivo uma indicação parlamentar com a mesma sugestão. Em todos os casos, as leis valem apenas em cada país. Israel quebrou a patente do Lopinavir/Ritonavir, mas o fármaco acabou não sendo útil para o tratamento. Villardi elogiou o teor da proposta final aprovada pelo Congresso. “A ampla margem de aprovação do PL nas três votações mostra que se trata de um tema de interesse público. Cabe agora ao Executivo sancionar integralmente o texto, o mais rápido possível, para que o Brasil tenha mais uma ferramenta para enfrentar essa e eventuais futuras emergências em saúde pública”, disse. No âmbito multilateral, por sua vez, Índia e África do Sul pediram a suspensão temporária do acordo que dispõe sobre as regras de propriedade intelectual da Organização Mundial do Comércio (OMC) – conhecido como TRIPS e em vigor desde 1995 – para todas as tecnologias contra a covid, não apenas para produção nacional, mas também para exportação. A proposta contou com o apoio de 99 países, mas não do Brasil, que historicamente tinha posição de liderança entre as nações em desenvolvimento em relação aos embates com as mais ricas e detentoras das licenças, e apesar da parceria com os dois países em ao menos duas iniciativas multilaterais – o Brics e o IBAS. Ainda sob a gestão do ex-chanceler Ernesto Araújo, a diplomacia brasileira adotou postura alinhada aos países ricos e produtores de imunizantes, o que foi motivo de insatisfação, principalmente da Índia, que detém parcela substancial da produção de vacinas e adotou como mote ser a “farmácia do mundo”. Pouco antes de sua demissão, Araújo explicou, em audiência tensa no Senado, a decisão brasileira de não apoiar a iniciativa de indianos e sul-africanos. Afirmou que a quebra de patentes não era necessária e poderia prejudicar o mercado de vacinas no futuro. Segundo ele, como não havia consenso, o Brasil buscaria uma solução intermediária, alternativa costurada com Turquia, Chile, Colômbia e outras economias em desenvolvimento, assim como nações desenvolvidas. A ideia seria fomentar a produção local e facilitar o acesso a insumos usados na fabricação. O Itamaraty defende que a simples suspensão das patentes não resolveria o problema da escassez de doses da vacina e do desequilíbrio na distribuição entre os países, porque demoraria muito tempo para expandir a capacidade de produção em diversas nações e continentes. Além disso, os diplomatas alertavam que a medida poderia desestimular pesquisas no futuro – já que governos e setor privado investem verbas no desenvolvimento de imunizantes contra covid-19. A maior mudança na discussão ocorreu em maio, quando os Estados Unidos mudaram de posição. O governo Joe Biden passou a apoiar a quebra da propriedade intelectual, numa posição histórica. O atual chanceler, Carlos França, elogiou a medida da Casa Branca depois de conversar com a representante comercial dos EUA, a embaixadora Katherine Tai. Porém, na prática, o Brasil não alterou sua proposta na OMC e segue patrocinando uma espécie de terceira via, em linha com a diretora-geral Ngozi Okonjo-Iwealade, da Nigéria. Um embaixador familiarizado com as discussões afirma que há muita retórica nas discussões e que a delegação brasileira evoluiu da sua posição inicial, demonstrou flexibilidade negociadora e não é o real entrave. Para ele, não houve acordo ainda por resistência dos países ricos, sedes de grandes indústrias farmacêuticas, que não têm nenhum interesse na pauta. Estadão Conteúdo