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Mesmo adiada, reforma da Previdência não terá suas propostas renegociadas, diz Meirelles

Mesmo adiada, reforma da Previdência não terá suas propostas renegociadas, diz Meirelles
Mesmo com adiamento da votação para fevereiro, a reforma da Previdência não terá suas propostas renegociadas ou alteradas, informou nesta quinta-feira (14) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo ele, em reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o governo discutiu apenas uma modificação pontual, que acabou não sendo acatada pela equipe econômica. “Nossa ideia de fato é não reabrir negociações. Esse é um acordo geral, mas de novo, temos de respeitar a soberania do Congresso Nacional”, declarou o ministro à Agência Brasil. Meirelles disse ainda que o adiamento da votação servirá para fazer com que a população entenda os pontos que estão "sendo mal interpretados ou veiculados erroneamente". “Um aspecto importante é que aqueles que ganham menos, não têm carteira assinada e não conseguem se aposentar por tempo de contribuição hoje se aposentam por idade, aos 65 anos [60 anos para mulheres]. Com a aprovação da reforma, essas pessoas se aposentariam aos 55 anos, passando aos 56 e 57 nos anos seguintes até chegarem de volta aos 65 anos [62 para mulheres] depois de 20 anos”, explicou. Na próxima semana, o ministro pretende se reunir com representantes de agências de classificação de risco para explicar o adiamento da reforma. “A preocupação das agências é que, não votando agora [a reforma da Previdência], não se vota mais. De fato, seria uma preocupação, mas vamos esclarecer que não. Existe uma possibilidade concreta de votação em fevereiro. Fizemos hoje uma avaliação concreta disso. Essa será uma informação importante para as agências”, disse Meirelles.

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