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Alerta! NASA monitora 8 asteroides com risco de colisão com a Terra; entenda

O espaço sideral é um ambiente repleto de mistérios e perigos potenciais, entre eles, os asteroides. Esses corpos celestes, que variam em tamanho e composição, circulam pelo Sistema Solar e, ocasionalmente, se aproximam da Terra. A vigilância desses objetos é essencial para prevenir possíveis colisões que poderiam ter consequências catastróficas para o nosso planeta. A NASA, a agência espacial dos Estados Unidos, desempenha um papel crucial no monitoramento de asteroides. Para que um asteroide seja considerado uma ameaça potencial, ele deve ter um diâmetro superior a 140 metros e passar a menos de 7,5 milhões de quilômetros da Terra. Esse acompanhamento contínuo visa identificar e mitigar riscos antes que eles se tornem iminentes. Quais são os asteroides mais monitorados? Entre os muitos asteroides que a NASA monitora, alguns se destacam devido às suas trajetórias e tamanhos. Esses objetos são acompanhados de perto para garantir que qualquer mudança em suas órbitas seja detectada com antecedência. Aqui estão os principais asteroides em observação: Bennu: asteroide tem 490 metros de diâmetro e pode colidir com a Terra no século 22. Apophis: era considerado uma ameaça significativa devido a possíveis impactos em 2029 e 2036, mas análises posteriores descartaram essas possibilidades. 2024 YR4: tinha a probabilidade de acertar a Terra em 2032, porém um novo um novo cálculo feito pela Nasa mostra que o asteroide agora pode estar em rota de colisão com a Lua. 2011 UL21: o asteroide é conhecido como “assassino de planetas” também orbita o sol e, em junho de 2024, passou perto da Terra. 1950 DA: apresenta chance extremamente baixa de colisão em 2880, mas ainda assim é acompanhado. 2007 FT3: é monitorado devido à sua órbita, que o traz relativamente próximo à Terra. 1979 XB: é acompanhado de perto por sua trajetória que cruza a órbita terrestre, tornando-o um objeto de interesse para a defesa planetária. 2023 DW: foi descoberto em 2023 e apresentou uma pequena chance de impacto em 2046, mas observações reduziram significativamente essa probabilidade. 2002 NV16: não representa ameaça iminente, porém passou próximo à Terra em outubro de 2024.
Asteroide – Créditos: depositphotos.com / rfphoto Quais as estratégias para prevenir impactos de asteroides? Prevenir um impacto de asteroide é uma prioridade para cientistas e agências espaciais. Diversas estratégias estão sendo desenvolvidas para desviar ou destruir asteroides que representem uma ameaça. Entre as técnicas em estudo estão: 1. Detecção e Rastreamento: Telescópios terrestres e espaciais: Monitoram continuamente o céu para identificar e rastrear Objetos Próximos da Terra (NEOs). O objetivo é catalogar o máximo possível de asteroides, especialmente aqueles com potencial de risco. Cálculo de órbitas: Ao coletar observações ao longo do tempo, os cientistas refinam os cálculos orbitais dos asteroides para prever suas trajetórias futuras e identificar possíveis colisões com a Terra. 2. Deflexão de Asteroides: O objetivo aqui é alterar a trajetória de um asteroide ameaçador para que ele não colida com a Terra. Várias técnicas estão sendo consideradas e estudadas: Impacto Cinético: Enviar uma ou mais espaçonaves em alta velocidade para colidir com o asteroide. A força do impacto transferiria momento para o asteroide, alterando sua órbita. A missão DART da NASA demonstrou com sucesso essa técnica ao impactar o pequeno asteroide Dimorphos. Trator Gravitacional: Uma espaçonave voaria perto do asteroide por um longo período, usando sua própria gravidade para lentamente puxar o asteroide para fora de sua rota de colisão. Essa técnica requer um longo prazo de antecedência. Ablação a Laser: Utilizar lasers potentes baseados no espaço para vaporizar gradualmente a superfície do asteroide. O material ejetado criaria um pequeno impulso, desviando lentamente o asteroide ao longo do tempo. Deflexão por Feixe de Íons: Uma espaçonave equipada com propulsores de íons direcionaria um feixe de partículas carregadas para o asteroide, gerando um pequeno impulso contínuo para alterar sua trajetória. Pintura ou Revestimento: Alterar a refletividade da superfície do asteroide pintando um lado de branco ou aplicando um revestimento. A pressão da radiação solar atuaria de forma desigual, mudando lentamente a órbita do asteroide. Dispositivo Explosivo Nuclear: Em cenários de curto prazo ou para asteroides muito grandes, uma detonação nuclear controlada perto do asteroide poderia ser considerada como último recurso para fragmentá-lo ou desviá-lo significativamente. No entanto, essa opção é controversa devido ao risco de fragmentação imprevisível e implicações éticas e legais. 3. Preparação e Resposta: Simulações e Exercícios: Agências espaciais e organizações de defesa planetária realizam exercícios simulados de impacto de asteroides para testar protocolos de comunicação, avaliação de danos e estratégias de resposta. Cooperação Internacional: A ameaça de impacto de asteroides é global, e a cooperação entre agências espaciais e governos de diferentes países é crucial para detecção precoce, compartilhamento de informações e coordenação de esforços de mitigação. Desenvolvimento de Tecnologias: Investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de detecção, rastreamento e deflexão é fundamental para melhorar as capacidades de defesa planetária. A missão DART da NASA, por exemplo, testou com sucesso o impacto cinético, demonstrando que é possível alterar a trajetória de um asteroide. Essas iniciativas são cruciais para a proteção da Terra contra possíveis ameaças espaciais. Qual o futuro da defesa planetária? Com o avanço da tecnologia e a cooperação internacional, a defesa planetária está se tornando cada vez mais eficaz. A pesquisa contínua e o desenvolvimento de novas técnicas são essenciais para garantir que a Terra permaneça segura diante das incertezas do cosmos. O objetivo é estar preparado para qualquer eventualidade, assegurando a proteção do nosso planeta para as gerações futuras. Por Felipe Dantas

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