Em uma tentativa de combater a crescente crise da poluição plástica, o Condado de Los Angeles abriu um processo significativo contra as corporações PepsiCo e Coca-Cola. Essa ação judicial, apresentada ao Tribunal Superior de Los Angeles, tem como objetivo responsabilizar as empresas por sua contribuição para a poluição ambiental e práticas de marketing potencialmente enganosas.
A principal alegação do processo é que essas empresas enganam os consumidores através de afirmações de que suas garrafas plásticas são amplamente recicláveis, enquanto na realidade apenas uma pequena fração é reciclada. A maioria dos plásticos acaba em aterros, agravando a crise ambiental da região.
Repercussão e Resposta da Coca-Cola e Pepsi
Ambas as empresas ainda não responderam formalmente a este processo específico, mas anteriormente, tanto a Pepsi quanto a Coca-Cola negaram qualquer divulgação enganosa, reafirmando seu comprometimento com a sustentabilidade. A American Beverage Association, que representa as empresas, mantém que suas embalagens são recicláveis, embora estatísticas globais mostrem que apenas uma pequena porcentagem dos plásticos é redirecionada para a reciclagem.
William Dermody, representante da associação, expressou discordância em relação às alegações de não reciclabilidade, destacando esforços contínuos para promover a reciclagem e diminuir o impacto ambiental.
Qual o Impacto Ambiental em Los Angeles?
O problema da poluição plástica em Los Angeles é crítico. O volume de resíduos plásticos gerado anualmente é alarmante, colocando pressão significativa sobre as iniciativas de gestão de resíduos da cidade. Em 2024, por exemplo, o condado produziu vastas quantidades de resíduos plásticos tanto em ambientes residenciais quanto comerciais, evidenciando a imperiosa necessidade de soluções eficazes.
Esse litígio se soma a uma série de ações legais similares em nível global, articuladas tanto por governos quanto por entidades ambientalistas, que buscam responsabilizar empresas produtivas de plásticos por seu impacto ambiental. A resolução deste caso pode representar um ponto de inflexão na forma como as responsabilidades corporativas são abordadas em relação à poluição e sustentabilidade.
Por Terra Brasil
0
10:27
