Presidente-executivo da empresa participou de evento no Rio de Janeiro e afirmou estarem avaliando as condições de mercado, sem motivo "para pânico nenhum agora"
“Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora”, afirmou ele, após participar de evento no Rio de Janeiro.
“Nós estamos avaliando o cenário internacional e, por enquanto, não há nada que faça a gente mover (preços), e o próprio preço do petróleo indica isso”, acrescentou.
A cotação do petróleo Brent, referência global, chegou a fechar acima de US$ 90 o barril em alguns dias da última semana.
Na véspera, o Brent recuou, fechando um pouco acima de US$ 87, patamar de negociação desta quinta-feira.
Mas o Brent registrou maior volatilidade ao longo de abril, marcando no dia 5 uma máxima de fechamento desde outubro do ano passado, a 91,17 dólares, em meio a preocupações com um conflito entre Israel e Irã.
No acumulado do ano, a alta é de cerca de US$ 10 o barril, ou aproximadamente 13%.
A Petrobras não aumentou os preços da gasolina e do diesel este ano, com integrantes do mercado apontando um aumento da defasagem.
Não bastasse a volatilidade dos preços do petróleo, o dólar tem se valorizado frente ao real, outro fator que impacta nas contas da defasagem dos combustíveis em relação aos valores externos.
Na tarde desta quinta-feira o dólar tinha leve alta frente ao real. No acumulado do ano, a moeda registra alta de cerca de 8%.
Fonte: CNN Brasil
Foto: REUTERS/Adriano Machado