Ação inédita realizada pela cúpula da Justiça brasileira, o evento tem como compromisso combater o racismo estrutural e institucional no Poder Judiciário, a fim de ampliar oportunidades e garantir um futuro mais inclusivo.
Para o presidente do STF, o racismo estrutural exige uma conscientização de todos. Segundo ele, mesmo pessoas que se consideram não racistas são beneficiárias dos privilégios concedidos pela opressão e pela subalternidade. “Já houve muitos avanços, e considero que criamos uma nova consciência”, ressaltou Barroso.
O ministro contou que acompanha a questão desde a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), pioneira na implementação das cotas raciais no acesso ao ensino universitário. A seu ver, o grande segredo da inclusão social, paralelamente às ações afirmativas, é a educação de qualidade. “Este tem de ser o grande investimento para a inclusão social e racial”, defendeu.