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Família celebra memória de pediatra assassinado em Barra (BA) e aguarda justiça

O 23 de julho sempre foi uma data festejada com muita alegria pelo pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira. O aniversariante fazia questão de celebrar a vida com familiares e amigos. Mas, desde que o médico de Xique-Xique, no Norte da Bahia, foi assassinado brutal e covardemente, em 23 de setembro de 2021, enquanto atendia uma criança em consultório na cidade de Barra, a alegria costumeira das comemorações de aniversário foi substituída por sentimentos de saudade, tristeza e revolta. Se ainda estivesse por aqui, Júlio César teria completado 46 anos no último domingo. Um médico experiente, cheio de saúde e por isso no auge da sua capacidade laboral. Impossível não se revoltar imaginando o quanto ele ainda teria para oferecer às comunidades onde atendia. “Meu irmão foi um ser de luz. Ter sua vida interrompida de forma tão cruel e banal só demonstra a pobreza da sociedade que vivemos. Júlio César dedicou a vida a ajudar as pessoas e foi tirado de seus dois filhos por aqueles que têm como ‘profissão’ destruir sonhos e famílias”, resume emocionado o odontólogo Lula Teixeira, irmão de Júlio César. Este ano, novamente, a família e os amigos celebraram a memória de Júlio César, mas sem esquecer que ainda aguardam que os criminosos sejam devidamente punidos. Por enquanto, cinco envolvidos no crime bárbaro aguardam julgamento pelo Tribunal do Juri, que ainda não foi marcado. A família segue intrigada: “A quem interessaria a morte de Júlio César? Será mesmo que não existem interesses maiores por traz desse plano cruel e tão bem arquitetado para tirar a vida do pediatra?”, questiona Lula Teixeira.

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