O Estadão divulgou neste domingo (12) um estudo em que mostra que 70% das trabalhadoras domésticas ainda estão na informalidade. A lei que garante todos os diretos trabalhistas das domésticas completa três anos em 2018.
Desde outubro de 2015, quando passou a ser obrigatório o recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as domésticas sem carteira assinada passaram de 4,2 milhões para 4,4 milhões.
A implementação da lei coincidiu com o início da recessão, impedindo a formalização de muitas dessas trabalhadoras.
Faz um ano que a parcela de domésticas informais no País ultrapassou a casa dos 70% pela primeira vez desde 2012 (ano de início da série histórica) e, desde então, não deixou mais esse patamar. Ao mesmo tempo, o número de trabalhadoras com carteira assinada caiu.